quarta-feira, 9 de novembro de 2011


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

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Estou em um novo rumo. Passei a transitar entre dois lados. Senti o gosto da uva, agora sinto o gosto da maçã. Bebi o amargo, agora quero o azedo. Comi o salgado, agora quero o doce. Meu amor, agora eu tenho razão sobre tudo, tenho palavras, opiniões e argumentos.
Eu sou nova, mas tenho costumes antigos. Meu veneno escorre por dois lados, meu mel vem de várias flores. Minha pele tem novos toques e novos arrepios. Meu interior guarda novas sensações, meus ouvidos guardam novos sussurros; meus lábios formam novas letras e minha garganta novos tons. Eu sou outra, mas sou a mesma.

sábado, 8 de outubro de 2011

Egoísmo


Depois que eu chorei pelo meu primeiro amor perdido, meus olhos secaram pra nunca mais. A partir daí, eu passei a sorrir pra tudo e até mesmo p'ra coisas que me entristeceram.
Um dia  desses eu estive lamentando sobre mais uma paixão que teve um fim tão estúpido!, que até então eu me pergunto se foi realmente o fim. Eu não sorri, e achei tão estranho quanto se eu tivesse chorado... Dito e feito. As lágrimas percorream meu rosto e aí eu entendi perfeitamente: não foi a perda da pessoa que eu amei, foi a incapacidade de não carregá-la comigo pro resto da vida, como eu quis. Eu sou daquelas pessoas que pensam que não gostam de se aprofundar à qualquer coisa ou que estão sempre dispostas à novas experiências quando, na verdade, elas não conseguem manter nem ao menos o carinho à um animal de estimação. É foda, mas acho que estou fingindo muito bem.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sobrevivência

[...] E eu ainda tenho aquela mania de fingir que estou bem, da mesma  maneira que as pessoas fingem que se importam. E assim vai, assim vem, assim fica. O bom disso tudo é que eu não me canso; não me canso de fingir, não me canso de ignorar e também não me canso de amortecer. Estou tratando tudo assim, com tamanha frieza, pra sobreviver, porque quem deixa se importar, também se importa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Lindíssimo. ♥


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Círculo, um mundo

Eu que já não sei mais o que dizer, o que fazer  e o que calar, fico em paz; procuro sonhar menos e viver mais. Quero sugar toda a realidade e cuspir toda a mentira. Por fim eu só quero parar com fantasia... Chega de planejar o que não afeta o meu cotidiano e chega de viver em um mundo quadrado. Estou prestes a entrar onde  não tem começo, não tem fim e é fechado. É o que eu quero: sem começo, sem fim e sem saída. Preciso de um círculo, um mundo.
 
 
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